
Na noite de 19 de Agosto a Coordenadora do CTI, Dra. Karine Brito, conduziu reunião com o Corpo Clínico do Hospital Ibiapaba/CEBAMS para validação do Protocolo de SEPSE a ser adotado na instituição.
A sepse é uma resposta desordenada e desproporcional do organismo contra infecções provocadas por bactérias, fungos, vírus, etc.. Na tentativa de combater o agente invasor acaba ocorrendo inflamação generalizada em todo organismo, danificando órgãos e, por contraditório que pareça, facilitando a ação do agente invasor. Qualquer pessoa que desenvolva um quadro grave em reação a uma infecção (por exemplo, pneumonia, infecção urinária ou infecções após cirurgias), dáse o diagnóstico de sepse.
Atualmente a sepse é a principal causa de mortes em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), matando mais do que o infarto do coração e do que alguns tipos de câncer. O Brasil tem uma das taxas mais altas de morte do mundo, cerca de 25% dos pacientes hospitalizados em unidades de terapia intensiva (UTIs) atendem os critérios diagnósticos de sepse grave ou choque séptico, com taxas progressivamente maiores de mortalidade devida a sepse (34,7%), sepse grave (47,3%) e choque séptico (52,2%). No mundo, cerca de 20 a 30 milhões de pacientes são acometidos de sepse a cada ano, com mais de 6 milhões de casos de sepse na primeira infância e neonatal, além de mais de 6 mil casos de sepse materna.
Os custos hositalares atingem a cifra de 17 bilhões de reais por ano, ou 40 mil reais por paciente, por ano. Desta forma, pode-se afirmar que a sepse é uma doença de alta prevalência, elevada taxa de mortalidade e elevados custos.