A Embolia Pulmonar (EP), em ambiente hospitalar é até (relativamente) frequente, como consequência de inúmeros fatores.
O quadro, muitas vezes, tem curso atípico,mas pode começar a ser evidenciado, quando o paciente, sem causa objetiva aparente, começa a exibir dispnéia (falta de ar), súbida e/ou progressiva.
Em geral, a dispnéia na EP está acompanhada de aumento da frequência cardíaca (FC) e crescente cianose (rouxidão dos lábios, etc.).
Pode, também, ser precedida, no paciente, de advento de quadro de fibrilação atrial (FA) aguda, de alta resposta ventricular (FC aumentada).
A FA aguda, causadora de EP, quase sempre está relacionada com 4 fatores causais: Hipertensão Arterial sistêmica descontrolada, atividades físicas excessivas, libações etílicas recentes e/ou infecções agudas (pielonefrite, orepneumonia).
O diagnóstico clínico da EP, além da dispneia e de seu correlacionamento estreito com a FA aguda, pode ser encaminhada, também, pela presença de hemoptise, hiperfonese de 2ª bulha cardíaca em foco pulmonar, até através de quadro súbito de choque cardiogênico.
Ademais, 2 outros fatores de risco de EP, são: o quadro de trombose venosa profunda (TUP) e o período de pós-operatório demorado de cirurgias ortopédicas e digestivas.
Na verdade, a clínica ainda é a principal referência do diagnóstico da EP.
Dra. Bárbara Varella Bastos Correa (Acadêmica de Medicina)
Dra. Tássia Sodré Morais (Acadêmica de Medicina)
Dra. Ariane Laura Matos Martins (Médica Residente)
Dr. Patrício Araújo da Silva (Médico Residente)
Dr. Marcílio Faraj (Médico Cardiologista e Preceptor)