Como salvar até quatro vidas

Faça sua doação

No dia 18 de Julho a Fundação Hemomninas estará em Barbacena realizando coleta de sangue, em parceria com o Hospital Ibiapaba/CEBAMS. O doador deve estar atento a algumas condições e critérios para que a doação possa ocorrer. Abaixo transcrevemos algumas informações da Fundação Hemominas sobre essas condições e restrições.

A Fundação Hemominas adota como critérios básicos para avaliar quem se encontra ou não apto a doar sangue aqueles estabelecidos pelo Ministério da Saúde e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgãos responsáveis pela legislação nacional de hemoterapia. Além desses, a Hemominas observa outros critérios, fundamentados em literatura nacional e internacional, visando à proteção e segurança de doadores e receptores.

Nesse sentido, cabe esclarecer as dúvidas mais frequentes sobre o assunto. Algumas situações, pela sua natureza mais delicada, somente podem ser discutidas com o profissional responsável pela triagem do candidato à doação. O candidato é entrevistado por um profissional de saúde, que faz algumas perguntas de caráter pessoal e íntimo. As informações prestadas são mantidas em rigoroso sigilo. A Hemominas não discrimina ninguém, mas existem doenças que podem ser transmitidas pelo sangue e que, às vezes, não podem ser totalmente evitadas com a realização dos exames laboratoriais de triagem do sangue, já que existe um período no qual as infecções nem sempre são detectadas nos exames. 

Vale lembrar, também, que estas normas são submetidas à revisão periódica e sugere-se verificá-las, sempre que se desejar doar sangue.

CRITÉRIOS GERAIS

Alimentação

Para doar sangue o candidato não poderá estar em jejum. Se for doar pela manhã, fazer uma refeição leve, sem gorduras, como café, bolo, pão, cereais e frutas. Após almoço, jantar ou refeições com conteúdo mais gorduroso deve-se aguardar três horas para efetuar a doação. Após refeições gordurosas ou copiosas será necessário aguardar quatro horas. Refeições com elevado índice de gordura, como a feijoada, podem interferir na execução dos exames; assim, sugerimos que nesta situação a doação seja realizada no dia seguinte. Lembre-se de ingerir líquidos em maior quantidade antes e depois de realizar a doação.

Documentos

Para doar sangue é necessário apresentar um documento original e oficial de identidade que contenha foto, filiação e assinatura: Carteira de Identidade, carteiras de Conselhos de Classe reconhecidos oficialmente, Carteira de Trabalho, Certificado de Reservista, Carteira Nacional de Habilitação.

Estado geral

O candidato à doação deve comparecer em condições plenas de saúde. Assim, se estiver apresentando qualquer sintoma, mesmo que leve, deverá aguardar a melhora para então procurar uma unidade de coleta. Lembrando que a doação é um gesto que permite salvar vidas, mas que não deve e não pode prejudicar a saúde do doador.

Frequência cardíaca / pulso

Serão avaliados pelo médico. Devem ser regulares e estar entre 50 e 100 batimentos / pulsação por minuto. Fora destes limites, apenas a critério médico.

Idade

Podem doar sangue pessoas entre 16 e 69 anos. Pessoas com mais de 60 anos somente poderão doar caso já tenham realizado uma doação antes dos 60 anos, independente do sexo, e devem respeitar o intervalo mínimo de seis meses entre as doações.

Atenção, se o candidato à doação de sangue tem entre 16 e 17 ou mais de 60 anos, é importante conhecer as Normas e documentos necessários para doação de sangue.

Intervalo entre doações

Mulheres

Podem doar sangue com um intervalo de 90 dias entre uma doação de sangue total e outra, até no máximo três vezes em um período de 12 meses.

Homens

Podem doar sangue com um intervalo de 60 dias entre uma doação de sangue total e outra, até no máximo quatro vezes por ano.

Nutrição

O candidato a doador deve se encontrar em boas condições nutricionais, a fim de que seu organismo possa responder adequada e prontamente à doação de sangue. O sangue doado é rapidamente reposto, a partir das reservas de líquido, vitaminas e minerais do corpo. Por isso, caso haja algum déficit proteicocalórico ou vitamínico, deve-se aguardar a normalização do estado nutricional para doar sangue. Caso se observe uma perda rápida de peso acima de 10% do peso inicial, é preciso aguardar três meses após a estabilização para a doação de sangue, mesmo que não se tenha utilizado medicamentos. Se houver perda de peso, sem que a pessoa tenha se submetido a dietas ou condicionamento físico, recomenda-se procurar o médico para averiguar o motivo.

Peso

A doação de sangue é realizada considerando-se um volume máximo por quilo de peso. Para mulheres, o volume máximo é de 8ml /kg e, para os homens, 9ml/kg. A coleta é também proporcional ao volume de anticoagulante em cada bolsa de coleta, razão que limita a coleta de volumes menores de sangue. Assim, na Fundação Hemominas coletam-se bolsas de sangue de acordo com as seguintes condições:

• Homens acima de 50 Kg: 450ml
• Mulheres entre 50 e 55,9 Kg: 410ml
• Mulheres com 56 kg ou mais: 450ml

O peso será verificado no momento da doação e será descontado 1 kg referente ao peso da roupa.

Pressão arterial

Será aferida no momento da doação. A pressão sistólica (máxima) não poderá exceder 180mmHg ou estar abaixo de 90mmHg; a pressão diastólica (mínima) não poderá exceder 100mmHg ou estar abaixo de 60mmHg. É oportuno lembrar que a pressão arterial pode modificar-se rapidamente em resposta a exercícios físicos e ansiedade. Assim, não fazer esforço vigoroso antes de doar e permanecer tranquilo antes e durante a entrevista evitará que a doação não se efetive devido a uma alteração aguda da pressão arterial.

• Candidato portador de hipertensão arterial

Essas pessoas somente poderão doar sangue na Fundação Hemominas se estiverem em uso de uma única classe de medicamento que não contraindique por si só a doação (excluindo também medicamentos com associações em suas fórmulas), apresentando níveis pressóricos controlados e sem lesões em órgãos alvo (por exemplo, coração, rins, olhos). Para avaliar tais condições, será necessário, portanto, que o candidato à doação apresente relatório do seu médico assistente comprovando o controle clínico adequado. No dia da doação, a pressão arterial será aferida e a doação apenas será realizada se a máxima estiver abaixo de 140mmHg e a mínima abaixo de 90 mmHg.

Repouso

O candidato deve ter dormido, pelo menos, quatro horas. Idealmente, deve ter dormido dentro do seu habitual, sentindo-se descansado no momento da doação.

Sintomas comuns que impedem a doação

• Febre (pico isolado) sem outros sintomas associados: aguardar sete dias após a melhora do sintoma;
• Febre persistente de origem indeterminada: aguardar diagnóstico ou, no mínimo, três meses sem febre;
• Diarreia sem necessidade de uso de antibióticos: aguardar sete dias após a melhora dos sintomas;
• Gripe ou resfriado: aguardar sete dias após a melhora dos sintomas. Se associada à temperatura corporal igual ou superior a 38°C, aguardar 14 dias após a melhora dos sintomas. 

Temperatura

O doador deve estar sem febre. A temperatura será aferida no momento da triagem e não poderá exceder 37° C.

ACUMPUTURA OU PIERCING

A realização de acupuntura por profissionais autorizados (clínicas e profissionais com autorização da Vigilância Sanitária), em condições de antissepsia (adotando normas de procedimentos para redução da ocorrência de infecções), impede a doação por 72h se não houver sinais inflamatórios locais. Quando realizado por profissionais não autorizados ou sem condição da avaliação da antissepsia, impede a doação por 12 meses.

Piercing (aros metálicos aplicados ao corpo): em condições de antissepsia adequadas aguardar seis (6) meses, e 12 meses quando não for possível avaliar. Quando localizado em área genital ou na boca, somente poderá ser liberada a doação 12 meses após sua retirada. Este impedimento decorre do risco de transmissão de agentes infecciosos relacionado a estes procedimentos.

ANEMIA

O candidato aprovado na triagem clínica para doação será submetido, também, a um exame prévio para identificação de anemia. A Fundação Hemominas utiliza a dosagem de hemoglobina ou o micro-hematócrito como métodos de triagem. Os valores mínimos e máximos para liberação da doação são os seguintes:

Hemoglobina:

  • Homens: maior ou igual a 13mg/dl e menor que 18mg/dl
  • Mulheres: maior ou igual a 12,5mg/dl e menor que 18mg/dl

Micro-hematócrito:

  • Homens: maior ou igual a 39% e menor que 54%
  • Mulheres: maior ou igual a 38% e menor que 54% 

Pessoas portadoras de anemia hereditária (transmitida de pais para filhos) não podem doar sangue. Anemias carenciais (por deficiência alimentar ou perda excessiva de ferro) impedem a doação por um prazo de seis meses após a normalização dos exames e término do tratamento.

Portadores do traço falciforme (presença de hemoglobina S associada à hemoglobina A no exame de eletroforese de hemoglobina, característico de familiares de pacientes portadores de anemia falciforme ou drepanocitose) podem doar sangue normalmente. Na Fundação Hemominas todo o sangue doado é avaliado para a presença de hemoglobina S e quando é detectada sua presença, o sangue é rotulado a fim de que seja utilizado apenas em pacientes que não possuam contraindicação para recebê-lo. Os portadores de traço falciforme não devem doar através do método de aférese.

CIRURGIA E PROCEDIMENTOS MÉDICOS

Algumas cirurgias impedem a doação de sangue em virtude da perda sanguínea a que o paciente foi submetido; outras, pela doença que gerou a necessidade da cirurgia. A inaptidão é relacionada também à extensão da cirurgia. Abaixo, algumas cirurgias mais frequentes e seus tempos de liberação. Além destas, outras poderão impedir temporária ou definitivamente a doação de sangue.

AmigdalectomiaApto após três meses.
Anestesia geralApto após 30 dias considerando-se apenas o procedimento anestésico. Este tempo pode se prolongar dependendo do tipo de cirurgia realizada.
ApendicectomiaApto após três meses.
Aplicação de metacrilatoApto após cicatrização.
Aplicação de toxina botulínicaApto após 12 meses.
Artrodese de colunaApto após seis meses.
ArtroscopiaApto após um ano.
Balão intragástricoApto após 6 meses da retirada e estabilização de peso.
Cateterismo cardíacoApto após 30 dias.
CintilografiaApto após sete dias.
Cirurgias vasculares complexas (excetuando-se varizes e traumas vasculares periféricos)Inaptidão definitiva.
Cirurgias adenoma prostáticoApto após três meses.
Cirurgias cardíacasInaptidão definitiva.
Cirurgias de hipófiseInaptidão definitiva.
Cirurgias de paratireoide Apto após seis meses. 
Cirurgias de suprarrenal: feocromocitomaInaptidão definitiva.
Cirurgias de tireoideApto após seis meses.
Cirurgias dermatológicas de pequeno porteApto após cicatrização.
Cirurgias endoscópicasApto após um ano. 
Cirurgias ginecológicas de grande porteApto após seis meses.
Cirurgias ginecológicas de pequeno porteApto após três meses após alta.
Cirurgias malformação renalSem sequelas funcionais: apto após seis meses.
Cirurgias oftalmológicas com acesso ao sncApto após três meses, sem sequelas.
Cirurgias oftalmológicas de pequeno porte (pterígio, catarata, miopia, laser)Apto após alta definitiva; em caso de não realização de controle pós-cirúrgico, aguardar 30 dias.
Cirurgias ortopédicasApto após seis meses.
Cirurgias patológicas benignas da mamaApto após seis meses.
Cirurgias plásticas sob bloqueio raquimedular ou peridural ou anestesia geralApto após seis meses.
Cirurgias plástica sob anestesia localApto após três meses.
Cirurgias urológicas de pequeno porte (vasectomia, fimose, hipo e epispádia)Apto 30 dias após alta.
Cirurgias varizes de mmiiApto após três meses.
ColecistectomiaApto após seis meses.
ColectomiaApto após um ano.
CuretagemApto após 12 semanas, se pós-aborto; demais causas, apto após a cura.
Diu (dispositivo intrauterino)Apto.
EnterectomiaInaptidão definitiva.
Enxertos heterólogos de tecidosApto após um ano.
Esclerose de varizes de mmiiApto três dias após procedimento.
EsplenectomiaInaptidão definitiva.
Esplenectomia pós-traumáticaApto após um ano.
Exames com contrastes aéreosApto após 30 dias.
Exames com contrastes baritadoApto.
Exames com contrastes iodadoApto após 30 dias.
Extração cálculosApto após três meses.
Gastrectomia total e subtotal (incluindo cirurgia bariátrica com ou sem colocação do anel)Inaptidão definitiva.
HemorroidectomiaApto após três meses.
Hepatectomia pós-trauma, doação, malformaçãoApto após um ano.
HernioplastiaApto após três meses.
Infiltração articularApto após 15 dias.
LaminectomiaApto após seis meses.
LaparoscopiaApto após seis meses.
Laparotomia brancaApto após três meses.
LipoaspiraçãoApto após seis meses.
Litotripsia (a laser)Apto após 30 dias.
LobectomiaInaptidão definitiva.
MielografiaApto após 30 dias.
Nefrectomia por patologias que não malformação renalInaptidão definitiva.
Nefrectomia pós-trauma, doação, malformaçãoApto após seis meses.
Parto cesarianaApto após seis meses.
Parto normalApto após 12 semanas.
PleurostomiaApto após três meses.
PneumectomiaInaptidão definitiva.
Procedimentos com radioisótoposApto após sete dias.
Punção articularApto após 15 dias.
Punção nódulo mamárioAguardar resultado. Avaliar ocorrência de infecção secundária.
Punção nódulo tireoidianoAguardar resultado. Avaliar ocorrência de infecção secundária.
Ressecção de aneurismaInaptidão definitiva.
Ressecção de varizesApto após três meses.
SimpatectomiaApto após um ano.
Tireoidectomia, cirurgias de tireóideApto após seis meses.
ToracocenteseApto após seis meses.
Transplante de córneaInaptidão definitiva.
Transplante de duramaterInaptidão definitiva.
Transplante de órgãos alo e xenoApto após um ano.
Traumas vasculares periféricosApto após 30 dias.
Vagotomia super-seletivaApto após seis meses.

CÂNCER

Em qualquer parte do corpo, impede a doação de sangue em definitivo; exceto se for carcinoma “in situ” do colo do útero ou carcinoma basocelular (tipo de tumor de pele).

DOENÇAS DA PELE

O triagista irá avaliar a localização e extensão das lesões, além da causa. Algumas doenças podem impedir a doação pelo risco de contaminação do sangue no momento da coleta; outras, por apresentarem uma reação sistêmica. A seguir, algumas doenças mais frequentes e seus tempos de liberação. Além destas, outras doenças dermatológicas poderão impedir temporária ou definitivamente a doação de sangue. 

Doenças mais frequentesTempo de liberação
AbscessosApto 15 dias após término do tratamento.
Acne comumApto.
Acne rosáceaApto 30 dias após término do tratamento.
Cisto pilonidal infectadoApto após 15 dias do término do tratamento.
Cisto pilonidalInapto por 15 dias.
Eczema alérgico intenso ou graveApto seis meses após a cura. Eczemas alérgicos leves: apto sete dias após o término das manifestações clínicas ou do tratamento.
ErisipelaApto após 14 dias do término do tratamento.
Eritema nodoso infecciosoApto após três meses da cura.
Eritema nodoso não infecciosoSe não houver contraindicação definitiva pela doença de base (p.ex.: Crohn, sarcoidose), apto após seis meses.
Eritema polimorfo (associado à reação medicamentosa)Apto seis meses após a cura.
EritrodermiasApto seis meses após a cura.
GangrenaInapto, pelo menos, seis meses após término do tratamento, de acordo com a doença de base.
Lesões de pele no local da punção venosaInapto até a cura.
Líquen planoApto seis meses após a cura.
Lúpus discoideApto se realiza controle clínico periódico. Solicitar relatório ao médico assistente informando sobre a inexistência de doença sistêmica.
MicosesApto desde que não haja acometimento no local de punção.
PênfigoInaptidão definitiva.
PsoríasePequeno comprometimento estritamente cutâneo, local de venopunção sem lesões, sem uso de medicamentos: Apto.
Manifestação sistêmica, como hemangioma, extensa ou em uso de medicamentos: inaptidão definitiva.
Ptiríase róseaApto.
Ptiríase versicolorApto, desde que não haja acometimento no local de punção.
RadiodermatiteInaptidão de acordo com a doença de base.
Úlcera arterialInaptidão definitiva.
Verruga comumApto.
VitiligoApto.

DOENÇAS DAS GLÂNDULAS (ENDÓCRINAS) E METABÓLICAS

Abaixo, algumas doenças mais frequentes e seus tempos de liberação. Além destas, outras doenças poderão impedir temporária ou definitivamente a doação de sangue. 

Doenças mais frequentesTempo de liberação
Adenoma da hipófiseApto se controlado clinicamente, sem complicações ou fatores associados e sem história de uso de hormônio de crescimento.
Bócio eutireoidianoApto.
Diabetes insipidusInaptidão definitiva.
Diabetes mellitus tipo I ou II insulinodependenteInaptidão definitiva.
Diabetes mellitus tipo II não insulinodependenteApto se controlado e sem lesões em órgão alvo, comprovado por relatório médico.
DislipidemiaApto após controle por dieta e/ou medicamentoso, atingindo níveis aceitáveis para as diversas frações. Hiperlipidemia familiar caracteriza inaptidão definitiva.
FeocromocitomaInaptidão definitiva
HiperaldosteronismoInaptidão definitiva
Hiperfunção de hipófiseInaptidão definitiva. 
HiperlipoproteinemiasSe familiar, essencial, inaptidão definitiva.
HipertireoidismoInaptidão definitiva.
HipoglicemiaApto, se assintomático.
Hipopituitarismo Inaptidão definitiva.
HipotireoidismoApto após controle, se não for causado por tireoidite crônica ou autoimune, com relatório médico informando causa e controle adequado.
Insuficiência suprarrenalInaptidão definitiva.
Intolerância à glicose Apto.
Obesidade com tratamento não cirúrgicoEm caso de uso de fórmulas, serão verificadas as substâncias ativas presentes. Se não houver contraindicação pelo uso de medicamentos, será avaliado o índice de massa corporal (IMC). 
IMC entre 30 e 39,9: apto.
IMC ≥ 40, será necessária a apresentação de relatório de endocrinologista para avaliação das condições clínicas e laboratoriais do candidato à doação.
Síndrome de CushingInaptidão definitiva.
Tireoidite aguda e subagudaInaptidão até um ano após cura, sem sequela.
Tireoidite crônicaInaptidão definitiva.
Tireoidite autoimuneInaptidão definitiva. 

DOENÇAS DO APARELHO DIGESTIVO (ESÔFAGO, ESTÔMAGO, INTESTINOS, FÍGADO)

Abaixo, algumas doenças mais frequentes e seus tempos de liberação. Além destas, outras doenças gastrointestinais poderão impedir temporária ou definitivamente a doação de sangue. 

Doenças mais frequentesTempo de liberação
Cirrose hepáticaInaptidão definitiva.
Colite pseudomembranosaAguardar 30 dias após término do tratamento.
Colite ulcerativaInapto definitivo.
Diarreia aguda inespecíficaAvaliação de acordo com a etiologia e condição clínica do candidato. 
Apto sete dias após a cura, sem repercussão clínica.
Diarreia agudaDiarreia de provável origem viral: apto após sete dias. Provável origem bacteriana:
Apto após 15 dias. Gastroenterite: ver item correspondente.
Diarreia crônicaDe acordo com etiologia.
Diarreia persistenteDe acordo com etiologia.
DivertículosAssintomático: apto. 
Crise aguda sem internação: 30 dias após término do tratamento. 
Com internação: 3 meses após término do tratamento.
Doença celíacaApto após controle (assintomático).
Doença de CrohnInaptidão definitiva.
Esofagite crônicaTratamento inicial: aguardar 30 dias. Tratamento de manutenção e assintomático: apto.
Estenose esofagianaInapto definitivo.
Gastrite agudaSe não houve hemorragia e/ou realização de endoscopia, aguardar 15 dias. 
Caso contrário, será considerado tempo de inaptidão relativo à endoscopia.
Gastrite crônicaLiberação de acordo com etiologia. Se inespecífica:
considerado tempo de inaptidão relativo à endoscopia.
Gastroenterite agudaAguardar 15 dias após cura.
Hepatite medicamentosaApto seis meses após a cura. Será avaliada também a realização de
procedimentos endoscópicos e cirúrgicos.
Hérnia hiatalNa ausência de esofagite não há contraindicação.
Hipertensão portaInapto definitivo.
Icterícia de etiologia desconhecidaInapto definitivo.
Infarto mesentéricoInaptidão definitiva.
Litíase biliarApto 30 dias após última crise de cólica biliar.  
Pancreatite aguda, inclusive medicamentosaApto seis meses após recuperação. Será avaliada também a realização de procedimentos endoscópicos e cirúrgicos.
Pancreatite crônicaInaptidão definitiva.
Pólipos intestinaisSerá avaliada realização de colonoscopia.
Retocolite ulcerativaInaptidão definitiva.
Síndrome de GilbertAssintomático, apto. Sintomático: aguardar 15 dias.
Trombose da veia portaInaptidão definitiva.
Úlcera gástrica e duodenalApto após 12 meses

DOENÇAS DO APARELHO OSTEOMUSCULAR (OSSOS0 E REUMÁTICAS

Abaixo, algumas doenças mais frequentes e seus tempos de liberação. Além destas, outras doenças poderão impedir temporária ou definitivamente a doação de sangue. 

Doenças mais frequentesTempo de liberação
 Artrite Psoriática Inaptidão definitiva.
 Artrite Reumatóide Inaptidão definitiva.
 Artropatias Infecciosas Apto após 1 ano da cura.
 Artropatias Inflamatórias Apto no caso de artrose ou postraumática após controle dos sintomas.
 Artrose Apto.
 Contusão Muscular Apto após alta médica.
 Derrame Articular Apto após a cura. Será avaliada a causa.
 Doença de Behçet Inaptidão definitiva.
 Doença de Wegener Inaptidão definitiva.
 Entorse articular Apto após alta médica.
 Esclerodermia Inaptidão definitiva.
 Espondilite anquilosante Inaptidão definitiva.
 Febre reumática Inaptidão definitiva se com sequela. Sem sequela, apto dois anos após a cura.
 Fratura sem cirurgia (gesso) Apto após 15 dias.
 Gota Apto se assintomático.
 Lesão muscular traumática Apto após alta médica.
 Lupus eritematoso sistêmico Inaptidão definitiva.
 Malformação óssea Congênita Apto.
 Miopatias Inaptidão definitiva.
 MiositeInaptidão definitiva. 
 Osteomielite aguda  Apto dois meses após a cura.
 Osteomielite crônica  Inaptidão definitiva.
 Osteoporose   Primária: apto. Secundária: será avaliada doença de base.
 Poliomiosite  Inaptidão definitiva.
 Sarcoidose Inaptidão definitiva.
 Tendinites  Apto após alta médica. Secundária: será avaliada doença de base.

DOENÇAS DO APARELHO URINÁRIO (RINS, BEXIGA)

A seguir, algumas doenças mais frequentes e seus tempos de liberação. Além destas, outras doenças do aparelho urinário poderão impedir temporária ou definitivamente a doação de sangue.

Doenças mais frequentesTempo de liberação
AbortoAguardar 12 semanas.
AmamentaçãoInapto até suspensão ou 12 meses após parto.
Atraso menstrualMulheres em idade fértil devem aguardar ocorrência da menstruação
ou comparecer após terem consultado médico e definido diagnóstico.
Algumas doenças que causam alteração do ciclo menstrual podem
também impedir a doação.
CandidíaseInapto até sete dias após término do tratamento.
CistiteApto 15 dias após cura sem sintomas.
Cistos renais isoladosApto.
Climatério independente de reposição hormonalApto.
Cólica nefréticaApto após 30 dias do término do tratamento.
Doenças renais crônicasInaptidão definitiva.
DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis)Apto após um ano do tratamento.
EndometrioseApto.
Glomerulonefrite agudaApto após 30 dias do término do tratamento, sem sequelas.
GonococciaApto após um ano do tratamento.
GravidezInaptidão temporária. Prazo de liberação de acordo com desfecho.
Herpes simples genitalSe a primeira vez que apresenta sintomas, aguardar 12 meses; se for recidiva, apto após cura das lesões.
HPVApto após cura das lesões.
Insuficiência renal crônicaInaptidão definitiva.
Litíase renalApto se assintomático e sem uso de medicamentos.
Malformação renalApto, se não houver alteração funcional.
MenstruaçãoApto.
Nódulo mamário não especificadoAvaliação caso a caso para definição do tempo de inaptidão.
PielonefriteApto seis meses após a cura sem sequelas.
Punção nódulo mamárioAguardar resultado. Se houver infecção secundária, deverá aguardar 15 dias após a cura.
Rins policísticosInaptidão definitiva.
Síndrome nefrítica agudaSerá avaliada a doença de base para definição do tempo de inaptidão.
Síndrome nefrítica crônicaInaptidão definitiva.
Síndrome nefróticaInaptidão definitiva.
VaginitesApto após sete dias do tratamento.
UretritesApto 30 dias após a cura, exceto se de origem gonocócica.
Uropatia obstrutiva e por refluxoSerá avaliada doença de base para definição do tempo de inaptidão.
SalpingitesApto após três meses, exceto se de origem gonocócica.

DOENÇAS DO CORAÇÃO E VASOS SANGUÍNEOS (CARDIOVASCULARES)

Abaixo, algumas doenças mais frequentes e seus tempos de liberação. Além destas, outras doenças poderão impedir temporária ou definitivamente a doação de sangue.

Doenças mais frequentesTempo de liberação
Aneurismas grandes artériasInaptidão definitiva.
Aneurismas pequenas artériasInaptidão definitiva.
AnginaInaptidão definitiva.
Angioma isolado intracranianoInaptidão definitiva.
Angioma isolado cutâneoApto desde que não atinja área de punção.
Angiomas múltiplosInaptidão definitiva.
Arritmias cardíacas, exceto arritmia sinusal,  bradicardia sinusal e do atleta, extrassistolia, taquicardia sinusal e TpsvInaptidão definitiva.
Arritmia sinusal (alteração da frequência cardíaca
relacionada à respiração)
Apto.
Bloqueio de ramo direitoApto, se não houver outras alterações cardiológicas e eletrocardiográficas.
Cardiopatias GravesInaptidão definitiva.
CoronariopatiaInaptidão definitiva.
Endocardite bacteriana sem sequelasApto após dois anos, sem sequelas.
ExtrassistoliaApto, se menos de 5 ES/min. Acima de 5 ES/min, será encaminhado para avaliação cardiológica.
Flebite de repetiçãoInaptidão definitiva.
Infarto agudo do miocárdioInaptidão definitiva.
Insuficiência arterialInaptidão definitiva.
Insuficiência cardíacaInaptidão definitiva.
Malformações cardíacasInaptidão definitiva.
MiocarditeSem sequelas: um ano. Com sequelas: inaptidão definitiva.
PericarditeSem sequelas: um ano. Com sequelas: inaptidão definitiva.
Ponte intramiocárdicaInaptidão definitiva.
Prolapso válvula mitralApto, se ausência de insuficiência valvar e arritmias; caso contrário, inapto definitivo.
SoproSerá necessário relatório de avaliação cardiológica para definição diagnóstica e conduta.
Taquicardia supraventricular paroxísticaSerá necessário relatório de avaliação cardiológica para definição de conduta.
Tromboflebite isoladaApto seis meses após término do tratamento.
Trombose arterialInaptidão definitiva.
Trombose venosa profunda isoladaApto seis meses após término do tratamento.
Trombose venosa profunda recorrenteInaptidão definitiva.
Valvulopatia congênita ou adquiridaInaptidão definitiva.
Wolf-Parkinson-WhiteInaptidão definitiva, exceto se já realizada ablação com relatório médico.

DOENÇAS DO PULMÃO, BRÔNQUIOS E TRAQUEIA (APARELHO RESPIRATÓRIO)

Abaixo, algumas doenças mais frequentes e seus tempos de liberação. Além destas, outras doenças do aparelho respiratório poderão impedir temporária ou definitivamente a doação de sangue. 

Doenças mais frequentesTempo de liberação
Abscesso pulmonarApto após 1 ano da cura.
Asma graveInaptidão definitiva.
Asma leve (menos de 1 crise/trimestre
controlada com inalatórios)
Apto uma semana após a crise e sem uso de medicamentos.
Bronquite agudaApto 15 dias após cura.
CorpulmonaleInaptidão definitiva.
Doença pulmonar obstrutiva crônicaInaptidão definitiva.
Fibrose pulmonar idiopáticaInaptidão definitiva.
Gripe A (H1N1) ou gripe suínaVer item sobre infecções.
Hipertensão pulmonarInaptidão definitiva.
Micose pulmonarInaptidão definitiva.
Otite aguda ou crônicaApto 15 dias após cura.
Pleurite (exceto se tuberculose)Apto seis meses após tratamento.
PneumoconiosesInaptidão definitiva.
Pneumonia intersticialInaptidão definitiva.
Pneumonia por hipersensibilidade (alérgica)Inaptidão definitiva.
Pneumonia tratamento ambulatorialApto três meses após cura.
Pneumonia tratamento hospitalarSem drenagem: apto após três meses. Com drenagem: apto após 6 meses.
Pneumonite por drogas (amiodarona, 
nitrofurantoína etc)
Inaptidão definitiva.
Pneumotórax espontâneoApto após três meses.
Sinusite aguda ou crônicaApto 15 dias após cura.
Status asmaticusInaptidão definitiva.
Trauma torácico (contusão pulmonar, hemotórax)Apto após seis meses.
Tromboembolismo pulmonarInaptidão definitiva.
Tuberculose miliarInaptidão definitiva.
Tuberculose pulmonarApto após cinco anos do término do tratamento sem sequelas.

DOENÇAS DO SANGUE (HEMATOLÓGICAS)

Abaixo, algumas doenças mais frequentes e seus tempos de liberação. Além destas, outras doenças poderão impedir temporária ou definitivamente a doação de sangue.

Doenças mais frequentesTempo de liberação
Agranulocitose medicamentosaApto após seis meses.
Anemia ferropriva e por outras deficiências nutricionaisApto após seis meses.
Anemias hereditáriasInaptidão definitiva.
Aplasia de medulaInaptidão definitiva.
Coagulação intravascular disseminadaInaptidão definitiva.
Coagulopatias adquiridas e hereditáriasInaptidão definitiva.
Esplenomegalia idiopáticaInaptidão definitiva.
HemocromatoseInaptidão definitiva.
Hemoglobinas variantesNa presença de HbA + variante, apto. Ver traço falciforme. Na presença de duas variantes, mesmo sem história prévia de anemia, inapto definitivo.
LeucemiasInaptidão definitiva.
LeucopeniaSerá necessário relatório médico para avaliação da etiologia e definição de conduta.
LinfomasInaptidão definitiva.
MielomaInaptidão definitiva.
Neutropenia crônicaInaptidão definitiva.
PolicitemiaInaptidão definitiva.
Poliglobulia primáriaInaptidão definitiva.
Poliglobulia secundáriaSerá necessário relatório médico para avaliação da etiologia e definição de conduta; porém, só doará dentro do limite exigido.
PorfiriasInaptidão definitiva.
Púrpura trombocitopênica idiopáticaNa criança: sem sequelas, apto. No adulto: inaptidão definitiva.
Traço falciformeApto para doação de sangue total. Aférese: inaptidão.

DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO

Abaixo, algumas doenças mais frequentes e seus tempos de liberação. Além destas, outras doenças neurológicas poderão impedir temporária ou definitivamente a doação de sangue. 

Doenças mais frequentesTempo de liberação
Acidente vascular cerebralInaptidão definitiva.
Aneurismas intracranianosInaptidão definitiva.
Convulsão febril, metabólica ou pós-traumaApto após dois anos sem sintomas ou sem medicamentos.
Convulsão por epilepsiaApto após três (3) anos da suspensão do tratamento e sem relato de crises convulsivas.
DepressãoVerificar o item sobre uso de medicamentos. A doença deverá 
estar controlada.
Derivação ventriculoperitonealSem sequela e sem história de infecção recorrente: apto.
Doença de AlzheimerInaptidão definitiva.
Doença de Guillain-Barret Inaptidão definitiva.
Doença de ParkinsonInaptidão definitiva.
Doenças que gerem imputabilidade jurídicaInaptidão definitiva.
EnxaquecaApto se assintomático e sem uso de medicamentos.
EpilepsiaApto após três (3) anos da suspensão do tratamento e sem relato de crises convulsivas.
Esclerose em placaInaptidão definitiva.
Esclerose lateral amiotrófica Inaptidão definitiva. 
EsquizofreniaInaptidão definitiva.
Hematoma sub e extraduralApto após um ano sem sequela e inaptidão definitiva se com sequelas.
LabirintiteApto 30 dias após crise e sem uso de medicamentos.
Leucoencefalites progressivasInaptidão definitiva.
LipotímiasSe sucessivas ou hipotensão prolongada: inapto até esclarecimento. 
MeningiteVer doenças infecciosas.
Miastenia gravisInaptidão definitiva.
NeurofibromatoseForma maior: inaptidão definitiva. Forma menor: apto, desde que não acometa a área de punção.
Nistagmo/outros movimentos irregulares do olhoAvaliar doença de base para definição do tempo de inaptidão.
Paralisia cerebralInaptidão definitiva.
Paralisia de bellApto.
PsicosesInaptidão definitiva.
Traumatismo cranianoApto após um ano sem sequelas e inaptidão definitiva se com sequelas.

DOENÇAS DOS OLHOS

Abaixo, algumas doenças mais frequentes e seus tempos de liberação. Além destas, outras doenças poderão impedir temporária ou definitivamente a doação de sangue.

Doenças mais frequentesTempo de liberação
ConjuntiviteApto uma semana após a cura.
BlefariteApto uma semana após a cura.
EpiscleriteSerá avaliada doença de base.
EscleriteSerá avaliada doença de base.
GlaucomaApto, se controlado sem medicação. Em uso de medicação: apto após 48hs da suspensão do medicamento.
HordéoloApto, uma semana após a cura
IridocicliteSerá avaliada doença de base.
IriteSerá avaliada doença de base.
Neurite ópticaApto, se não estiver em tratamento. Avaliar doenças de base.
RetinopatiasSerá avaliada doença de base.
Retinose pigmentarApto.
TracomaApto após 12 meses do tratamento tendo cura sem cicatrizes.

INFECÇÕES

Abaixo, algumas doenças mais frequentes e seus tempos de liberação. Além destas, outras doenças poderão impedir temporária ou definitivamente a doação de sangue.

Doenças mais frequentesTempo de liberação
ActinomicoseApto 60 dias após a cura. 
Amebíase intestinalApto após término do tratamento, assintomático.
Amebíase visceralApto seis meses após tratamento, com sorologia negativa. 
AncilostomíaseApto.
AscaridíaseApto.
BabesioseInaptidão definitiva.
BalantidíaseApto após o término do tratamento e na ausência de sintomas.
BartoneloseApto 15 dias após alta.
BlastomicosePulmonar: apto após cinco (5) anos. Sistêmica: inaptidão definitiva.
BorrelioseApto seis meses após a cura.
BotulismoApto três meses após a cura.
BruceloseApto um (1) ano após tratamento ou oito (8) semanas após potencial exposição.
Candidíase esofageana, oralApto 30 dias após alta e definida a causa.
Candidíase genitalVer doenças genitourinárias.
CarbúnculoApto 15 dias após alta.
CaxumbaApto 21 dias após a cura.
Chikungunya Apto após 6 meses da recuperação completa (após tornar-se assintomático).
CisticercoseNeurocisticercose: apto após tratamento se nunca teve convulsões. 
Demais formas: apto após tratamento. 
Cisto hidáticoInaptidão definitiva.
CitomegaloviroseApto três meses após a cura.
ClamídiaApto 15 dias após a cura.
CóleraApto três meses após a cura.
CoquelucheApto 30 dias após a cura.
Dengue clássicoApto 28 dias após a cura.
Dengue hemorrágicoApto seis meses após a cura.
DifteriaApto 15 dias após a cura.
Doença de ChagasInaptidão definitiva.
Doença de Creutzfeldt-JakobInaptidão definitiva.
Doença de LymeApto seis meses após a cura.
Doença do Oeste do NiloApto seis meses após a cura.
Echinococose alveolarInaptidão definitiva.
Encefalites virais agudasApto seis meses após a cura, se não ficou com sequelas.
EnteroviroseApto após três meses da cura.
EscarlatinaApto 15 dias após a cura.
Esquistossomose hepáticaInaptidão definitiva.
Esquistossomose hepatoesplênicaInaptidão definitiva.
Esquistossomose intestinalApto após tratamento.
Esquistossomose outras formasApto após tratamento, se não ficou com sequelas.
EstafilococciaApto 15 dias após a cura.
EstreptococciaApto 15 dias após a cura.
Febre AmarelaApto após seis meses da cura.
Febre tifoide e paratifoideApto após três meses da cura.
Febres hemorrágicasApto após seis meses da cura.
FilarioseInaptidão definitiva.
Gripe A ou Influenza A (H1N1)
ou gripe suína
Casos suspeitos ou confirmados: apto 15 dias após o desaparecimento dos sintomas.
Avaliar a ocorrência de complicações e considerar o tempo de inaptidão correspondente.
Os contatos de casos confirmados ou suspeitos devem aguardar 15 dias para nova candidatura à doação.
HanseníaseInaptidão definitiva.
Hbv InfecçãoInaptidão definitiva.
Hcv InfecçãoInaptidão definitiva.
Hepatite AApto, se antes dos 11 anos; ou após 11 anos se possuir comprovação laboratorial da época.
Hepatites B, C e D em qualquer idadeInaptidão definitiva.
Hepatite após os 11 anos, independente da
sorologia ou hepatite viral após 11 anos de idade
Inaptidão definitiva, exceto se hepatite A com comprovação laboratorial à época (IgM).
Herpes simples labialApto após cura das lesões.
Herpes zosterAguardar seis meses. Será avaliada possibilidade de munocomprometimento.
Larva migransApto sete dias após tratamento.
HistoplasmoseApto um ano após a cura.
HIV infecçãoInaptidão definitiva.
HTLV infecçãoInaptidão definitiva.
Infecções de vias aéreas superiores
bacterianas
Apto 15 dias após cura.
Infecções de vias aéreas
superiores virais
Apto sete dias após o término do tratamento.
LegioneloseApto três meses após a cura.
Leishmaniose cutâneaApto após seis meses do término do tratamento.
Leishmaniose visceralInaptidão definitiva.
LeptospiroseApto após três meses da cura.
Malária Febre Quarta (infecção 
por Plasmodium malariae)
Inaptidão definitiva.
Malária febre terçãApto após 3 anos da cura.
MeningiteApto seis meses após a cura, sem sequelas.
Micobactérias atípicasInaptidão definitiva.
MicoplasmaApto um ano após a cura.
Micoses visceraisInaptidão definitiva.
MononucleoseApto após seis meses da cura.
NocardioseApto após 60 dias da cura.
OxiuríaseApto.
ParvoviroseApto seis meses após a cura.
Peste bubônica (Yersinia pestis)Apto seis meses após a cura.
PoliomieliteApto após a cura.
RickettsiosesApto 15 dias após alta (com normalização dos exames).
RubéolaApto 14 dias após a cura.
SalmoneloseApto 60 dias após a cura.
SarampoApto 21 dias após a cura.
SarsCandidatos provenientes de área endêmica:
– assintomático: aguardar três semanas;
– sintomático, provável caso: aguardar três meses após término do tratamento;
– sintomático, caso suspeito: aguardar um mês após término do tratamento;
– sintomático, excluída possibilidade de SARS: seguir normas de triagem de rotina.
SepseApto seis meses após a cura.
SífilisApto 1 ano após o término do tratamento. IMPORTANTE: será realizado um exame sorológico para detecção da sífilis que poderá ser reativo e impedir novas doações.
TétanoApto após seis meses.
ToxoplasmoseApto um ano após a cura.
TricocefalíaseApto.
TriquinoseApto.
Tuberculose ExtrapulmonarInaptidão definitiva.
VaricelaApto 21 dias após a cura.
Yersinia EnterocolíticaApto seis meses após a cura.

EXAMES (PROCEDIMENTOS) ENDOSCÓPICOS

A realização de exames endoscópicos (através da utilização de tubos flexíveis para avaliação de cavidades do corpo humano) e de laparoscopias impede a doação por seis (6) meses.

MENSTRUAÇÃO, GRAVIDEZ, PARTO, ABORTO E AMAMENTAÇÃO

A menstruação por si não impede a doação. Se a pessoa costuma apresentar cólicas intensas, necessitando uso de medicamentos, aconselha-se doar sangue em um dia em que não se esteja com dor. Não se deve doar se a menstruação estiver atrasada ou houver dúvida quanto a uma possível gravidez. A gravidez impede a doação, pois é um período em que o organismo necessita das reservas de vitaminas e minerais para um bom desenvolvimento do feto e que são utilizadas em caso de doação de sangue.  

Após um aborto ou parto normal, é necessário aguardar três meses para doar sangue. A cesariana impede a doação por seis meses.

A amamentação impede a doação até que a criança complete um ano.

SITUAÇÕES DE RISCO ACRESCIDO PARA AQUISIÇÃO DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS PELO SANGUE

Algumas doenças que são transmissíveis pelo sangue são adquiridas em situações comuns do dia a dia, como acidentes com contato com sangue e secreções humanas, utilização de drogas e relacionamentos sexuais. Estas situações são avaliadas de maneira individual e sigilosa pelo profissional responsável pela triagem clínica. 

A Fundação Hemominas adota alguns critérios mais detalhados a esse respeito, além dos estabelecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Esta conduta tem por base o princípio da proteção à segurança do receptor de sangue. As doenças infecciosas apresentam um período variável para positivação do exame, a partir da sua aquisição. Este período é conhecido como janela imunológica. Nesse período, os exames não conseguem detectar a doença, mas se o sangue dessa pessoa for utilizado para transfusão, o receptor deste sangue poderá ser contaminado. É por esta razão que é preciso fazer perguntas íntimas acerca do comportamento sexual dos candidatos à doação de sangue. A triagem clínica permite identificar as pessoas que estiveram expostas a situações de risco acrescido para aquisição de doenças transmissíveis pelo sangue, a partir da avaliação cuidadosa desse comportamento. Assim, o candidato deverá efetuar a doação somente após ter se passado tempo suficiente para que, caso tenha adquirido alguma doença, o exame consiga detectá-la. 

Se não for possível doar sangue no dia do comparecimento, a Hemominas conta com a compreensão de todos para retornarem para nova avaliação.

Situação de RiscoTempo de liberação
Auto-hemoterapiaInaptidão por 12 meses após última aplicação.
Compartilhamento de escova dental, lâmina de barbear ou outros perfurocortantes com portador de hepatite viral: hepatite B aguda ou crônica (HBsAg positivo ou HBV NAT), hepatite C ou outra hepatite viral sintomática Inaptidão por 12 meses.
Evidência clínica/laboratorial de doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue  Inaptidão definitiva.
História familiar de doença de Creutzfeldt-JakobInaptidão definitiva.
História pregressa de transfusão de sangue e derivados no Reino UnidoInaptidão definitiva para pessoas que tenham recebido transfusão no Reino Unido a partir de 1980 até os dias atuais.
Pessoas que tiveram acidente com material biológico e, em consequência, apresentaram contato de mucosa ou pele com o referido material biológico (exposição não estéril a sangue ou outro material de risco biológico)Apto após 12 meses. 

TATUAGEM OU MAQUIAGEM DEFINITIVA

A realização de tatuagem ou de maquiagem definitiva impede a doação de sangue por 12 meses. Este procedimento é relacionado a um risco maior de transmissão de alguns agentes infecciosos.

TRATAMENTO DENTÁRIO

Tratamento DentárioTempo de liberação
Abscesso dentárioApto 30 dias após a cura.
Ajuste de aparelho ortodônticoSem sangramento: 24h, com sangramento: 72h.
Extração dentáriaSete dias após término do tratamento.
GengiviteSete dias após término do tratamento.
Implante dentárioApto após 30 dias e assintomático.
Limpeza dentáriaAguardar 72h.
ObturaçãoSem anestesia e sem sangramento: 24h, com anestesia ou sangramento: 72h.
Tratamento de canalApto sete dias após última manipulação, não sendo necessário aguardar final do tratamento.
Tratamento dentário com anestesia geralApto 30 dias após término do tratamento.

USO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS

A ingestão de álcool na dose máxima de 40g impede a doação por um prazo de 12 horas. Consumo em dose superior impedirá a doação por 24h.

O alcoolismo crônico impede a doação de sangue. Esta restrição ocorre porque o uso frequente de bebidas alcoólicas pode afetar o fígado. O fígado doente pode não conseguir produzir adequadamente os fatores de coagulação. Na doação de sangue, a bolsa é fracionada em, pelo menos, três componentes, dentre os quais o plasma fresco congelado (PFC). O PFC é utilizado para repor fatores de coagulação em pessoas que estejam apresentando sangramento anormal. Assim, se o plasma de uma pessoa com doença hepática (doença do fígado) for utilizado, a transfusão pode não funcionar. Além disso, se o doador não estiver produzindo quantidades adequadas de fatores de coagulação, ele também poderá apresentar um sangramento anormal no local da doação, favorecendo a ocorrência de hematomas.

USO DE DROGAS ILEGAIS

História atual ou pregressa de uso de drogas injetáveis ilícitas (ilegais) é contraindicação definitiva para a doação de sangue, pois é relacionado à aquisição de doenças infecciosas e transmissíveis pelo sangue. 

O uso de cocaína por via nasal (inalação, cheirar) é causa de exclusão da doação por um período de 12 meses, contados a partir da data da última utilização; em virtude da possibilidade de transmissão de agentes infecciosos também por esta via. 

O uso de outras drogas será avaliado pelo triagista durante a consulta.

USO DE MEDICAMENTOS

Analgésicos, antitérmicos e anti-inflamatórios

O uso de analgésicos comuns não impede a doação; entretanto, o triagista avaliará o sintoma e/ou sinal que motivaram a sua utilização, o que poderá, por si, impedir a doação. Assim, sugere-se que se faça a doação em dias em que não se utilizar medicamentos. 

O uso de antitérmicos impede a doação em virtude da febre que motivou a sua utilização. As doenças febris apresentam, cada uma, um período específico para liberação da doação. Deve-se consultar as informações a respeito das doenças infecciosas e reumáticas para esclarecimentos. Febre de origem não determinada e de curta duração exige o prazo de sete dias para que se possa doar sangue. 

Anti-inflamatórios contraindicam a preparação de plaquetas por cinco dias e seu uso deve ser informado. A doação exclusivamente de plaquetas está contraindicada nesse período. 

Medicamentos anti-inflamatórios: Ácido Acetilsalicílico (AAS, Aspirina, Melhoral, Sonrisal, Alka Seltzer, Engov), Diclofenacos (Voltaren, Cataflan, Deltaren,Tanderil), Meloxicam (Meloxil, Movatec), Piroxicam (Feldene), Fenilbutazona (Butazolidina, Butazil, Reumazine) e similares. Além disso, o uso de Ácido Acetilsalicílico (AAS, Aspirina, Melhoral, Sonrisal, Alka Seltzer, Engov) ou de Piroxicam (Feldene) impede também a doação de sangue total por 2 dias.

Anorexígenos

Aguardar sete (7) dias após a suspensão do medicamento.

Antiparasitários

Medicamentos para tratamentos de parasitas intestinais (vermes) comuns não impedem a doação. Algumas doenças que podem acometer outros órgãos além do intestino, como, por exemplo, a esquistossomose, apresentam um prazo de inaptidão variável. Verifique as condições nas informações a respeito das doenças infecciosas.

Anti-hipertensivos

Portadores de hipertensão arterial somente podem doar sangue na Hemominas se estiverem um uso de uma única classe de medicamento que não contraindique por si a doação (excluindo também medicamentos com associações em suas fórmulas), estando com os níveis pressóricos controlados e sem lesões em órgãos alvo (p.ex. coração, rins, olhos). Para avaliar estas condições será necessário, portanto, que o candidato à doação apresente relatório do seu médico assistente comprovando o controle clínico adequado. No dia da doação, a pressão arterial será aferida e a doação somente poderá ser realizada se a máxima estiver abaixo de 140mmHg e a mínima abaixo de 90 mmHg.


As classes de anti-hipertensivos que não impedem a doação são as seguintes:

MedicamentoSituação
Diuréticos  Não há contraindicação. É necessária hidratação oral prévia mais vigorosa. 
Inibidores de enzima conversora de angiotensina: Captopril Enalapril ou similares Não há contraindicação.
Antagonistas de angiotensina II: Losartan
Bloqueadores de canais de cálcio: Nifedipina

É contraindicada a suspensão de medicamentos para a realização de doação de sangue.

Assim, o uso das seguintes drogas impede a doação de sangue na Fundação Hemominas, exceto se utilizadas em outras situações que não o controle de hipertensão arterial.

MedicamentoSituação
Ação central: Metildopa, Clonidina, Reserpina 48 horas após a suspensão do medicamento, pelo médico assistente e avaliado caso a caso.  
β-bloqueadores: Propranolol, Atenolol, Oxpernolol ou similares
Bloqueadores alfa-adrenérgicos: Prazosina (Prazozin, Minipress SR), Minoxidil (Loniten). 
Vasodilatadores: Hidralazina

Anticoncepcionais/ hormônios de reposição feminina

Não impedem a doação.

Indução da ovulação

Impede a doação por três meses após o término do tratamento.

Antibióticos

O tempo de inaptidão varia de acordo com a vida média da droga, sendo no mínimo de 14 dias. Além disso, o tempo de inaptidão pela doença de base poderá ser superior ao previsto para o medicamento. Deve-se verificar as informações a respeito das doenças infecciosas (ver também doenças por sistema) para esclarecimento. O tempo de inaptidão será o maior especificado para cada situação.

Corticoides

  • Sistêmicos (comprimidos, xaropes, supositórios ou injetáveis): no mínimo 48 horas após a suspensão. Será avaliada também a doença que motivou seu uso. O tempo de inaptidão será o maior especificado para cada situação. 
  • Tópicos (cremes ou pomadas): não contraindicam a doação. Será avaliada também a doença que motivou seu uso e esta poderá, por si, impedi-la. 

Antiplaquetários

MedicamentoSituação
ClopidogrelApto 14 dias após suspensão.
TiclopidineApto 14 dias após suspensão.

Medicamentos teratogênicos

Impedem a doação durante o tempo de eliminação pelo organismo. Alguns destes medicamentos requerem um prazo bastante longo em virtude de apresentarem acúmulo no organismo. Veja o tempo de inaptidão na tabela a seguir.

MedicamentoSituação
Isotretinoína (Roacutan) (tratamento de acne)  1 mês de inaptidão após a última dose 
Finasterida (Proscar) (tratamento de hiperplasia prostática benigna) e alopécia androgênica 1 mês após a interrupção do medicamento
Acitretina (Neotigason), Etretionato (usados em psoríase)Apto após três (3) anos do término do tratamento.

Medicamentos alergênicos

Medicamentos que se caracterizam por provocar reações alérgicas ou anafiláticas impedem a doação pelo tempo de eliminação do organismo, pois alguns estudiosos acreditam que possam causar reações nos receptores.

Anticonvulsivantes

Inaptidão enquanto estiver em uso. Ver também epilepsia.

Homeopáticos

Impedem a doação por 24 horas. Será avaliado o motivo da sua utilização que, por si, poderá impedir a doação por um prazo maior.

Fitoterápicos (plantas medicinais)

Impedem a doação por 24 horas. Será avaliado o motivo da sua utilização que, por si, poderá impedir a doação por um prazo maior.

Medicamentos de ação no sistema nervoso central

Candidatos que façam uso crônico de medicamentos com ação no sistema nervoso central devem solicitar ao seu médico relatório informando sua condição clínica atual e liberação para doação de sangue. Não se recomenda a suspensão do uso de medicamentos com o fim de doar sangue. A utilização de medicamentos que afetem o SNC sem prescrição médica impede a doação pelo tempo total de eliminação da droga. 

MedicamentoSituação
Ansiolíticos e soníferosSe a dose for elevada (três ou mais comprimidos por dia), contraindica a doação.
Antidepressivos  Da classe tricíclicos, impedem a doação por 30 dias após a suspensão do medicamento pelo médico assistente. As demais classes não impedem a doação, mas a condição clínica do candidato poderá impedir.
Antipsicóticos: Haloperidol (Haldol), Clorpromazina (Amplictil)Impede a doação por sete dias após o uso. Entretanto, a condição clínica que gerou a necessidade de seu uso poderá impedir a doação, em alguns casos definitivamente.

VACINAS

Algumas vacinas são produzidas com microorganismos vivos atenuados (enfraquecidos) que não causam doença em pessoas sadias. Em algumas situações em que a pessoa encontra-se debilitada, por exemplo, quando está em uso de grandes doses de corticoides, em quimioterapia ou com doenças graves como o câncer, a vacina pode levar à ocorrência da doença. Estas vacinas geram um período de inaptidão maior, com o objetivo de que a resposta imunológica do receptor já tenha eliminado o microorganismo por ocasião da doação.

As vacinas produzidas a partir de microorganismos mortos também impedem a doação, porém, por períodos menores; em virtude da possibilidade de ocorrência de reações adversas nos dias subsequentes à sua administração e de reações cruzadas nos exames sorológicos realizados no sangue doado. 

VacinaTempo de inaptidão
                                                                           Vacinas de Vírus ou Bactérias Vivos e Atenuados
Pólio Oral (Sabin)Quatro semanas
Febre Tifoide Oral
Caxumba (Parotidite)
Febre amarela
Sarampo
BCG
Rubéola
Varicela (Catapora)
Influenza (gripe) vírus atenuado
Vacina gripe suína (Influenza A H1N1) – vírus atenuado 
(obs: vacina trivalente em geral – combinada com outras cepas de influenza)
VaríolaQuatro semanas e após queda espontânea da crosta.
Se candidato retirou crosta, aguardar 2 meses.
Na presença de complicações, aguardar 14 dias após resolução.
Contatos que desenvolveram lesões cutâneas devem aguardar queda espontânea da crosta. Se retiraram crosta, aguardar 3 meses a partir da vacinação do indivíduo índice. 
Se a data for desconhecida, mas passível de ter ocorrido no período de 3 meses, aguardar 2 meses a partir da avaliação.
                                                                   Vacinas de Vírus ou Bactérias Mortos, Toxoides ou Recombinantes
Cólera48 horas
Pólio (Salk)
Difteria  
Tétano  
Febre Tifoide (Injetável)
Meningite  
Coqueluche
Hepatite A
Peste
Pneumococo
Leptospirose
Brucelose
Hemophillus influenzae
Hepatite B recombinante
HPV
Influenza (gripe) vírus inativado
Soro AntitetânicoQuatro semanas  
Antirrábica profilática  
Antirrábica após exposição animalUm ano
Hepatite B (derivada de plasma)
Imunoterapia Passiva

VIAGENS E RESIDÊNCIA EM ÁREAS ENDÊMICAS

SituaçãoTempo de inaptidão
ChikungunyaApto 30 dias após retorno de áreas com transmissão sustentada (após vinda/retorno de área endêmicas ou com epidemias confirmadas, nacionais ou internacionais).
Doença de ChagasContato domiciliar com triatomíneo: inaptidão definitiva.
Área com registro de doença de Creutzfeldt-JakobInaptidão definitiva para pessoas que tenham permanecido no Reino Unido e/ou República da Irlanda por mais de três meses, consecutivos ou intermitentes, de forma cumulativa, de 1º de janeiro de 1980 a 31 de dezembro de 1996 ou que tenham permanecido por 5 ou mais anos, consecutivos ou intermitentes, de forma cumulativa, na Europa após 1980 até os dias atuais.  
Residência em área endêmica de maláriaPor menos de 5 anos: apto após 12 meses da mudança. 
Por 5 anos ou mais: apto após 3 anos da mudança.
Surtos de maláriaEm casos de surtos de malária a decisão quanto aos critérios de inaptidão deve ser tomada após avaliação conjunta com a autoridade sanitária competente.
Viagem para área endêmica de malária
(Áreas endêmicas de malária: estados da Região Amazônica: AC, AM, AP, MA, MT, PA, RO, RR,TO. Os demais estados são considerados Região Extra-Amazônica, área não endêmica: AL, BA, CE, DF, ES, GO, MG, MS, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RS, SC, SE e SP)
Apto após 12 meses do retorno.
Vírus do Oeste do NiloApto 30 dias após vinda/retorno de áreas endêmicas ou com epidemias confirmadas, nacionais ou internacionais (EUA, para consultar outros países acessar Organização Mundial da Saúde). 

Fonte: Fundação Hemominas – http://www.hemominas.mg.gov.br/doacao/doacao-de-sangue/condicoes-e-restricoes

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