Primeiro dia da SIPAT trata de doença crônica evolutiva do sono
Saúde. Dificilmente encontramos alguém que não se preocupa com a saúde nos tempos atuais, porém, poucas pessoas tem a consciência da importância da observação de si mesmo, da busca de conhecimento visando a prevenção. A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes do Hospital Ibiapaba/CEBAMS preparou uma semana inteira de eventos e na abertura o tema escolhida é motivo de discussão entre os estudiosos e que atinge a população em geral, variando de 1 a 5% em homens e de 1,2% a 2,5% em mulheres, subindo para 10% da população acima de 65 anos e para 46% entre motoristas profissionais: a síndrome da apneia obstrutiva do sono. O Dr. Túlio Marcus R. Bellard, médico meurologista da Clínica do Sono de Barbacena apresentou o assunto de forma prática, utilizando recursos visuais, chamando a atenção da audiência composta por colaboradores, estagiários, coordenadores, gerentes e diretores da instituição. A Síndrome de Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) é uma condição clínica comum caracterizada por episódios repetidos de obstrução da via aérea superior durante o sono, associados a aumento do esforço respiratório, dessaturação de oxigénio intermitente e fragmentação do sono, com ativação do sistema nervoso autónomo, tendo como principais sintomas as pausas respiratórias noturnas interrompidas por ressonar ruidoso intermitente e excessiva sonolência diurna. A definição das perturbações respiratórias relacionadas com o sono tem sido clarificada em anos recentes, particularmente os eventos de apneia, hipopneia e despertares relacionados com o esforço respiratório sendo restrito o conhecimento atual sobre a história natural da doença, mas as consequências a longo prazo da SAOS parecem pertinentes. Foram abordados os fatores predisponentes que incluem: · Sexo masculino (duas vezes mais comum em homens) · Avançar da idade (mais comum após os 35 anos) · Aumento do Índice de Massa Corporal (IMC) (quanto maior o peso maior o risco) · Obesidade central (abdomen >94 cm nos homens e >80 cm nas mulheres indicam risco) · Hormônios estrogênios e androgênios. · Hereditariedade (entre 22 e 84% maior risco entre parentes sanguíneos). Alguns fatores aumentam a complacência das vias aéreas superiores, como o uso de drogas miorrelaxantes, álcool, sedativos; a circunferência do pescoço maior que 40cm, e o Tabagismo, de forma ativa e passiva. De acordo com o Dr. Túlio Marcus o diagnóstico da apneia do sono é feito através de polissonografia e o principal sintoma da apneia do sono é a sonolência intensa durante o dia, que pode levar a acidentes de automovel ; ao sono intenso em horas inadequadas, como no trabalho ou na sala de aula. As outras manifestações da doença incluem o ronco (com pausas respiratórias, as apneias); e dificuldade de manter a concentração e a atenção pela sonolência diurna. Ao dormir, têm também movimentos muito frequentes, durante toda a noite, associados às pausas respiratórias (apneias).